Alexandrina de Balasar

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Alexandrina Maria da Costa
Eugénia e Chiaffredo Signorile
Tradução Prof. José Ferreira

FILHA DA DOR MÃE DE AMOR

BREVÍSSIMA CRONOLOGIA

Pensamos que seja cómodo para o leitor encontrar aqui uma cronologia muito sintética, que lhe pode servir de orientação.

 

1904: em 30 de Março nasce em Balasar.

Em 12 Abril, Sábado Santo, é baptizada.

 

1911-1912: de Janeiro de 1911 a Julho de 1912, na Póvoa a frequentar a escola primária.

Aí recebe a primeira Comunhão e o Crisma.

 

1918: no Sábado Santo salta duma janela para salvar a sua pureza.

 

1922: primeira viagem ao Porto para ser examinada pelo médico espe­cialista Abel Pacheco, o qual avisa que ela não curará.

Acama por 5 meses consecutivos.

 

1923: em Março morre a avó materna: primeira grande dor.

 

1924: em 27 de Março, segunda viagem ao Porto, onde o especialista João de Almeida prevê a paralisia. Em Junho participa com grande sacrifício no Congresso Eucarístico

Nacional em Braga.

 

1925: em 14 de Abril acama para não se levantar mais.

 

1928: Peregrinação paroquial a Fátima: esperanças num milagre de cura.

 

1928-1930: não tendo obtido a graça da cura, começa a compreender que a sua missão é ser vítima pela salvação das almas. Começa a pedir amor ao sofrimento.

 

1931-1932: seu cântico de oferta aos sacrários e primeiros fenómenos místicos.

Sente que a sua missão é: "sofrer, amar, reparar".

 

1933: entre 16 e 19 de Agosto tem o primeiro encontro com o Jesuíta P.e Mariano Pinho, que se tornará o seu director.

Em 18 de Outubro associa-se às "Filhas de Maria".

Em 20 de Novembro é celebrada pela primeira vez a S. Missa no seu quartinho.

Neste Novembro começa a sofrer pela perda dos bens materiais. É hipotecada a casa.

 

1934: faz o "voto do mais perfeito".

Nos dias 6, 7, 8 de Setembro ouve de Jesus o repetido convite a deixar-se crucificar, de modo concreto.

Jesus faz-lhe sentir o seu amor. Alexandrina corresponde.

Em 14 de Outubro escreve com o sangue o seu juramento de amor a Jesus.

Desde o fim de Agosto o demónio começa a atormentá-la na imaginação.

 

1935: Em Maio começa a devoção das florzinhas a Nossa Senhora.

Em 30 de Julho, ouve Jesus expor-lhe pela primeira vez o seu desejo de que o mundo seja consagrado ao Coração Imaculado de Maria.

 

1936: em 7 de Junho, festa da Santíssima Trindade, experimenta a primeira morte mística.

 

1937: No fim de Abril chega às portas da morte; durante 17 dias está sem poder ingerir nada, excepto a Hóstia consagrada.

Em 31 de Maio recebe a visita do Rev. P.e António Durão, enviado pela Santa Sé para a questão da consagração do mundo à Nossa Senhora.

Desde Julho, perseguições da parte do demónio, com manifestações visíveis (atira-a abaixo da cama).

Em 23 de Outubro cessa esta forma de perseguição; começa uma outra mais oculta, mas dolorosíssima.

 

1938: em 3 de Outubro, em êxtase, revive a Paixão pela primeira vez, desde o meio-dia às 15.

Em 24 de Outubro o P.e Pinho, a seguir ao dito fenómeno, escreve ao Papa Pio XI para pedir a consagração do mundo.

Em 6 de Dezembro, terceira viagem ao Porto, para radiografias (Dr. Roberto de Carvalho). Depois, estada no Colégio das "Filhas de Maria Imaculada", com exame da parte do Dr. Pessegueiro. Volta a casa em 11 de Dezembro.

26 de Dezembro, visitada em casa pelo Dr. Elísio de Moura, psiquiatra.

 

1939: em 5 de Janeiro, primeira visita do cónego Vilar, enviado pela Santa Sé para a questão da consagração do mundo.

Aumento dos sofrimentos físicos.

Em Novembro, uma benfeitora de Lisboa liberta a casinha da hipoteca.

 

1940: em 4 de Julho oferece-se como vítima, com outras almas-vítimas, para obter que ao menos Portugal seja poupado da guerra.

Em 5 de Setembro escreve de seu punho, com grande sacrifício, uma carta ao Patriarca Cerejeira e uma outra a Salazar.

Em 6 de Dezembro ouve Jesus assegurar que o Papa será fisicamente poupado da guerra.

 

1941: em 29 de Janeiro, o primeiro encontro com o médico Azevedo, que se tornará o seu médico assistente até à morte.

Em 1 de Maio o Dr. Azevedo chama a consulta o Dr. Abel Pacheco.

Em 15 de Julho, quarta viagem ao Porto; consulta com o Dr. Araújo.

Em 29 de Agosto, o P.e José Alves Terças assiste ao êxtase de Paixão e verbaliza-o para depois o publicar.

 

1942: em 7 de Janeiro, visita de despedida do P.e Pinho.

Em 27 de Março revive pela última vez a Paixão com movimentos. Ao mesmo tempo começa o jejum total com anúria.

Em 3 de Abril, sexta-feira santa, começa uma segunda morte mística.

Em 31 de Outubro recebe de Fátima o telegrama do P.e Pinho com a notícia de que Pio XII fez em língua portuguesa a consagração do mundo à Nossa Senhora.

 

1943: de 10 de Junho a 20 de Julho está hospedada no Hospital de «A Foz do Douro».

Em 11 de Novembro ouve Jesus confirmar-lhe que Portugal não entrará na guerra.

No mesmo mês de Novembro escreve, com grande sacrifício, uma carta de encorajamento ao Papa.

 

1944: em 16 de Junho é emanado o Parecer da Comissão no­meada pelo arcebispo de Braga.

Em 21 de Junho, primeiro encontro com o salesiano P.e Humberto Pasquale.

Em 25 de Junho o arcebispo emana uma Circular a ordenar que se faça silêncio sobre «pretensos factos extraordinários».

Em 15 de Agosto inscreve-se nos Cooperadores Salesianos.

Num êxtase de Dezembro Jesus chama-lhe «mãe dos pecadores» e, juntamente com Nossa Senhora, fecha-lhe no coração a humanidade, confiando-lha.

 

1945: com o agravamento das condições físicas, começa um mal-estar nos olhos, que não podem suportar a luz.

Desde Agosto, durante cerca de três meses, perde diariamente sangue.

Intensifica-se a acção do demónio, como forma de reparação, sem­pre sem assaltos materiais.

 

1946: em 3 de Outubro é enfaixada e posta sobre duras tábuas.

Em Novembro deve submeter-se a novos exames que a fazem sofrer muito.

 

1947: de seu punho, com grande esforço, escreve uma carta-testamento para os pecadores.

Neste ano começa a sentir a dor dos estigmas.

 

1948: em 14 de Julho escreve o segundo testamento espiritual endereçado aos pecadores.

Em 23 Setembro recebe a última visita do P.e Humberto Pasquale.

Em Dezembro começa a visitá-la o secretário do arcebispo de Braga, P.e Sebastião Cruz.

 

1949: as suas condições físicas continuam a piorar: tem muitas vezes fortes febres com dores triturantes.

Em 1 de Outubro aparece-lhe a Virgem do Rosário com o terço, com o qual quer que envolva o mundo.

 

1950-1951: em 14 de Abril de 1950 festeja as suas bodas de prata com a cama.

Cresce o número das pessoas que a visitam.

 

1952: em Setembro o arcebispo de Braga emana uma nova Circular com proibição de tais visitas, mas no fim de Novembro tal proibi­ção é suspensa, pelo que regressa ainda mais forte o afluxo das visitas: está em pelo desenvolvimento a sua missão de evangelização.

 

1953: Este ano é surpreendentemente excepcional pela evidência, nela, da acção divina: só de Deus lhe pode a força para suportar o peso de multidões de visitas que, divididas em grupos, passam aos milhares junto à sua cama.

Tem números êxtases públicos, alguns das quais estão registados; alguns são cantados. Em 25 de Dezembro tem o último êxtase público.

 

1954: em Abril decorre o 12° aniversário do começo do seu jejum total.

 

1955: em 7 de Janeiro ouve da Jesus anunciar-lhe que está no seu ano.

Em 6 de Maio aparece-lhe Nossa Senhora prometendo-lhe vir em breve levá-la para o Paraíso.

Em 13 Outubro voa ao Céu.

   

 

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