Perante a vida de tantos santos e santas, fica-se impressionado
com o que eles fizeram em suas vidas,
amando
a Deus e ao próximo,
e pela forma como desempenharam as suas ações.
Seus pais ocupavam uma boa posição social. Seu pai era um barão
Normando, Guilherme de
Chanteloup e sua mãe era a condessa de Evreux (França).
Todavia pode-se ver que a riqueza não é obstáculo para quem quer
alcançar o cume da santidade.
Como
Tomás pertencia a uma família abastada e possuía qualidades para o
estudo, foi enviado estudar para a célebre Universidade de Oxford e
depois para Orléans onde estudo Direito, seguindo depois para Paris
onde completou os seus estudos de filosofia.
A
fama da sua cultura chegou a tal ponto que o nomearam chanceler das
Universidades de Oxford e da Inglaterra.
Tudo corria bem na vida de Tomás; tudo estava como programado para
um sucesso sem igual, quando o rei Henrique III,
sem qualquer razão, a não ser a
inveja,
o destituiu dos seus encargos.
Tomás não se preocupou com isso.
Mas que fazer então?
Deus tinha-lhe preparado um
outro doutorado: o da santidade.
Devido às suas virtudes e à
sua integridade moral, o Senhor suscitou nele a vocação religiosa,
que ele humildemente aceitou como um dom divino.
Pouco depois foi nomeado
bispo de Hereford. Tomando posse do seu bispado, logo se entregou ao
ministério pastoral, restabelecendo a vida religiosa na sua diocese
que andava um pouco à deriva por causa das guerras civis que a
tinham assolado.
Esta desolação tinha também
as suas origens no desmazelo e falta de vocação missionária do
arcebispo de
Canterbury.
Nada de nada o assustava no seu caminho, pois Deus sabia conduzi-lo
maravilhosamente bem e ele, agradecido e humilde, seguia as palavras
que lhe ditava o seu coração inflamado pela vinha do Senhor.
Teve de ir a Itália para ali regularizar certos assuntos com o Papa
Martinho IV. Foi ali que a morte o colheu no ano de 1282.
As suas relíquias foram levadas para Hereford, para o culto e
devoção do povo que tão bem servira, para honra e glória de Deus.
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