Alexandrina de Balasar

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A BEATA ALEXANDRINA PATRONA
DAS FILHAS E DOS FILHOS DA POBREZA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

 

«Eu, P.e Roberto, fundador, hoje, no dia 13 de Outubro, declaro oficialmente a Beata Alexandrina patrona das Filhas e dos Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento».

 

Foi nestes termos que o P.e Roberto Lettieri se pronunciou na homilia duma missa que celebrou no quarto da Beata Alexandrina, na companhia das cinco irmãs que já estão em Balasar, na de dois Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento que o acompanhavam e perante umas 20 pessoas que assistiam.

Foi por acaso que soubemos que o fundador da Toca lá ia celebrar, mas não quisemos perder a oportunidade de conhecer melhor este homem que tem tido tamanho êxito na sua fundação e que certamente acabará por via a ser muito importante para Balasar.

O P.e Roberto é de estatura um pouco acima da média, magro e afável. Fala numa voz natural, mas forte e delicada. Antes de entrar paramentado no quarto onde ia celebrar, descalçou-se.

A sua piedade não deixava dúvidas. Na homilia escolheu como tema a adoração eucarística, citou a Beata Alexandrina várias vezes, nomeadamente o seu hino aos sacrários, falou no «silêncio adorante», afirmou que «a Beata Alexandrina vivia o mistério de Jesus presente na sua alma», que «levava a sua adoração a cada tabernáculo do mundo», que «o Senhor Jesus estava dentro dela todo inteiro» (por oposição à decomposição da Hóstia quando é recebida), falou da inabitação, etc.

Além de declarar a Beata patrona (no nosso português europeu creio que se diria melhor «padroeira»), informou que em Dezembro vinham mais cinco irmãs e que iriam ter na sua casa a adoração eucarística permanente. Também anunciou que, imitando a Beata Alexandrina, as irmãs irão fazer também adoração eucarística duma janela da casa, voltada para a Igreja Paroquial.

A homilia terá durado 10 a 15 minutos, mas quer a consagração quer sobretudo a adoração a Jesus sacramentado antes e depois da comunhão, feitas de joelhos pelos membros da fraternidade, foram muito longas. Um dos irmãos, que cantava acompanhado de viola, chegou a cantar breves trechos da Alexandrina.

Curiosamente, a fórmula da consagração (só ela) foi dita em latim, talvez por estarem ali as sacras, ainda do tempo do P.e Mariano Pinho.

O P.e Roberto não fala com especial fluência, mas fala como quem quer comunicar o que lhe vai na alma, o que vive, sem exageros. Devem ser essa simplicidade, assente numa piedade que é evidente, a sua afabilidade e o seu calor humano que leva as multidões juvenis a aproximarem-se dele com paixão.

 

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