A
história dos homens, aquela que conhecemos com certeza, revela uma
série de constantes que, quando reflectimos sobre elas, nos mostram
a uma realidade aterradora : Satanás quer a morte da humanidade.
É tão
óbvio que estou surpreendida que não tenhamos reflectido ainda mais
sobre este tema, que no entanto, domina a vida de todos os povos do
mundo.
Em
todas as épocas, em todas as civilizações e de todas as maneiras, os
homens sempre se mataram uns aos
outros.
Isso é feito na maioria das vezes, a despeito de si mesmos, às vezes
no meio de muitos sofrimentos e até mesmo a recusa de obedecer a
circunstâncias terríveis ou restrições, mas foi feito e continuou a
fazer-se.
Graças
ao cristianismo, algumas civilizações foram omi-tindo essas práticas
terríveis, mas hoje, Satanás tem en-contrado novas formas de
destruir radicalmente a huma-nidade se ela não responder
rapidamente.
Satanás
não gosta dos homens, e no entanto ele comporta-se como se tivesse
uma insaciável sede de sangue.
Vamos
lembrar um pouco a história. Nos tempos antigos, muitas civilizações
já praticavam sacrifícios humanos e travaram guerras de conquista
que levaram à morte de muitos homens. É por isso que o evangelista
diz que, quando ele conta a multidão: “Havia pelo menos cinco mil
homens, além de mulheres e crianças...” Será que é porque,
nessas civilizações antigas, e mesmo na civilização hebraica, apenas
contavam os homens que podiam lutar, e a seguir morrer? Mulheres e
crianças, não convinha tocá-los muito, porque eles representavam o
futuro, e Sat-anás não teria tido sua dose de sangue humano se as
pes-soas não se renovassem...
Começamos a conhecer cada vez melhor, as cerimónias que ocorriam na
América Latina antes da chegada dos espanhóis. Contam-se pelos
milhares os prisioneiros que foram sacrificados, jovens virgens,
etc. ... Havia guerras frequentes entre esses povos, mas não
matavam: o objectivo era apenas fazer prisioneiros que eram
“guardados” até aos próximos sacrifícios.
Conhecemos também os ritos que eram praticados em regiões
vulcânicas, onde atiravam em crateras vulcânicas, crianças ou outras
vítimas humanas para apaziguar a ira do deus. Os exemplos são
numerosos. Somente o cristianismo acabou com essas tradições
terríveis. Então Satanás inventou outra coisa.
Jesus
ensinou o amor dos inimigos, e o respeito pela vida. Jesus pregou a
necessidade de perdoar, até setenta vezes sete. E os homens
começaram a realmente amar! “Vejam como eles se amam”,
dizia-se dos cristãos... Foi surpreendente, mas tão atraente que as
pessoas se converteram, numerosas... Satanás irritava-se: ele não
podia suportá-lo, então ele arranjou maneiras para multiplicar as
guerras e torna-las cada vez mais mortais... tanto assim que os
homens finalmente decidiram fazer a paz, a paz universal. Satanás
olhava.
Menos
guerras, mais desenvolvimento, menos fome, menos epidemias, por isso
mais felicidade. Era insuportável e Satanás iria espalhar novas
ideias, as ideias “progresso”. Custe o que custar, a humanidade
desapareceria. Destacando as ideias generosas, mas distorcidas,
Satanás desenvolveu necessidades de consumo desenfreadas, prazeres e
deboche. Ele explicou que Deus não existia, e que ele, Satanás, era
apenas um mito...
Mas a
diversão, a libertinagem, o consumo de bens não fazem um homem
feliz: o homem precisa de Deus, e o homem é feito para corresponder
aos desígnios de Deus, por isso a sua Lei. De repente, Satanás ficou
preocupado: no infortúnio, o homem pode converter-se e volta pra
Deus. Isso, Satanás não o podia aceitar...
Foi
nesse momento que Satanás projectou seu plano maquiavélico, porque
era hora de ele matar a humanidade, definitivamente. Satanás então
multiplicou muitos métodos extremamente eficazes: a destruição
gradual da família, o aborto, a homossexualidade, e para acelerar o
processo, o suicídio. Abordar estes temas é perigoso, politicamente
incorrecto, mas não podemos continuar a ficar em silêncio.
Quando
um bebé é morto no útero de sua mãe, Satanás fica feliz, porque é
golpe duplo: tem uma refeição de sangue, e um procriador a menos.
O
aborto generalizado é realmente uma coisa boa para o nosso inimigo.
Mas é insuficiente: não é suficiente rápido, e sempre haverá pessoas
que quererão, que fraca ideia, manter seus bebés.
É
necessário encontrar outra coisa. O suicídio seria interessante...
Entretanto, Satanás semeia o desespero no coração de jovens e
velhos. Novamente golpe duplo: Satanás ainda tem a sua refeição de
sangue e “colhe”, como um bónus, muitas almas em pecado mortal. Mas,
novamente, o processo é muito lento, porque ainda há pessoas que se
agarram à vida! Que ideia!...
Depois
de uma longa investigação, Satanás finalmente descobriu uma fórmula
notável: o casamento dos homossexuais. Assim, ao menos ele tem a
certeza de conseguir a morte da humanidade. Ao mesmo tempo leis
serão votadas para condenar os que tiverem a audácia de afirmar que
a homossexualidade, não é normal. Assim, pouco a pouco, as pessoas
esquecerão que participar ao nascimento da vida, é uma delícia. A
solução parece boa para Satanás que começou a sua obra de morte.
Sim, mas tudo isso ainda é muito demorado. O que fazer?
Eis que
Satanás tem uma ideia que lhe parece genial: ele vai trabalhar em
todas as frentes: multiplicar os abortos e os suicídios, impedir as
verdadeiras famílias de se construírem, e legalizar os casamentos de
homossexuais. A isto, adicionemos as acções kamikazes, que em nome
de Deus, matam de repente um grande número de pessoas.
Paralelamente, as mentiras tornam-se legiões de maneira a criar
muitas pequenas guerras, enquanto se preparam as grandes. Satanás
está muito satisfeito consigo mesmo. Muito em breve a humanidade
terá desaparecido...
Paulette Leblanc
Tradução:
Rui Manuel Tapadinhas Alves |