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QUERO APRENDER COM A ALEXANDRINA
Eugénia e Chiafredo Signorile

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AMOR-DOR, DOR-AMOR

A dor transfigurada

Nesta Terra, quem ama sofre.

Toda a alma sensível que ama não pode deixar de sorrir participando nas tribulações dei seus queridos e contemplando o estado em que si encontra a pobre humanidade. Alexandrina afirma:

Amava e, porque amava, sofria. S (16-02-51)

Mas nem sempre quem sofre sabe amar!

E a dor sem amor, às vezes incompreensível, leva ao desespero.

O verdadeiro cristão aprende a suportar a dor por amor, porque crê por Fé no poder salvífico da sua dor, oferecida em união aos padecimentos de Cristo, que continua nos séculos a Redenção através dos padecimentos dos seus membros.

Recordemos que Nossa Senhora em Fátima convidou os três pastorinhos a sofrer pela salvação das almas. E com que ímpeto de amor as crianças corresponderam!

O nosso Papa João Paulo II, na encíclica “Salvifici doloris” escreve entre outras coisas:

“Logo que o homem toma a sua cruz, unindo-se espiritualmente à cruz de Cristo, revela-se diante dele o sentido salvífico do sofrimento.

O homem não descobre este sentido ao seu nível humano, mas ao nível do sofrimento de Cristo.

Mas ao tempo mesmo, deste nível de Cristo, aquele sentido salvífico do sofrimento desce ao nível do homem e torna-se, de algum modo, a sua resposta pessoal.

E então o homem encontra no seu sofrimento a paz interior e por fim a alegria espiritual”.

Tenhamos bem presente que estas palavras não foram escritas por quem fala em abstracto do valor cristão do sofrimento, sem o ter experimentado!

Esta encíclica foi escrita em 1984, depois de João Paulo II ter vivido os sofrimentos do atentado do 1981, agravados por muitos outros devidos ao seu papel de Chefe da Igreja católica.

Jesus diz:

“Amar e sofrer, sofrer e amar: é o segredo da perfeição, é o maior meio de salvação.” S (26-12-52)

Recordemos quanto o Santo Pe. Pio escreve a Anita de Jesus (Epistolário III, carta 4°, p.67):

“O amor à cruz foi sempre um sinal distintivo das almas eleitas.

Bem compreendeu o nosso seráfico Pai (S. Francisco) que sem o amor à cruz não se pode fazer muito proveito nos caminhos da perfeição cristã”.

A nossa Alexandrina, mestra de dor e de amor, afirma:

Para se aguentar a dor
Tem que se mirrar de amor.

S (26-08-55)

O amor de Jesus

Jesus espera-me de braços abertos para me receber: espera-me cheio de sorriso e de amor.

Quer possuir-me, quer incendiar a minha frieza na fornalha do seu Coração divino. S (26-07-45)

Jesus vai louco de amor a pedir amor a todos os corações.

Que tristeza: amar e não ser amado! Amar e ser ofendido! S (06-06-42)

Jesus tem o seu Coração divino em chamas: arde, arde continuamente por nós.

O que é o amor de Jesus e o que é a ingratidão das almas!

Oh, se eu pudesse abrir o meu coração e mostrar ao mundo as ternuras do amor divino!

É o amor que obriga a esquecer a dor. S (29-03-45)

Ele ama quando consola e ama quando fere: é sempre amor, amor sem igual. S (26-12-52)

Quanto mais fugia via da Jesus (Alexandrina vive os sentimentos do pecador), tanto mais a minha alma via o seu divino Coração seguir-me e compreendia melhor o amor com que Ele me amava. Quanto mais me ausentava, tanto mais Ele corria para me para me atrair a Si, e mais eu o fazia sofrer. S (02-02-51)

Experimentei em mim um amor (Alexandrina revive os sentimentos de Jesus e da humanidade) e uma ingratidão fortíssima.

O amor era um amor imenso: enchia o Céu e a Terra; a ingratidão era tão grande e tão grave. Opunha-se àquele amor, amor que como uma barca firme e segura navegava por cima de tudo.

Recebi a ingratidão sem cessar de amar. S (13-07-45)

Jesus diz a Alexandrina:

Jesus infundiu no teu coração o fogo ardente do seu divino Coração: é fogo que ama, é fogo que consome.

É o amor que eu quero que tu dês às almas; exijo-o. S (09-03-51)

A alma que ama irradia e deixa transparecer em seu redor a força do amor com que ama.

O fogo, quando ataca, deixa sempre os sinais de ter queimado.

Ama-me, deixa-te queimar, leva às almas o meu fogo, o meu divino amor”. S (09-07-48)

Jesus dirige-se a nós todos:

Vinde a mim Vós todos que sofreis e entrai no meu Coração divino.

Vinde a mim Vós todos que desejais ansiosamente amar-Me e bebei nesta fonte que não se esgota!

Eu sou amor, amor, infinitamente amor e eternamente amor.

Vinde, vinde a mim Vós todos e consolai também o meu Coração divino!

Dizei-me continuamente que me amais e pedi-me continuamente o meu amor.

O meu Coração divino quer dar-se, dar-se, quer voar para todos os corações.

Minha filha, minha querida filha, faz que Eu seja amado! S (14-03-52)

Eis uma exortação de Alexandrina:

Ó mundo, ó almas, como Jesus nos ama!

Amemo-lo nós também!

A nossa dor não chega a ser nada, em comparação com a sua:

Foi uma dor infinita, foi uma dor de um Deus feito homem.

Amemo-lo, amemo-lo sem parar, amemo-lo noite e dia!

O meu coração vai como um passarinho perdido a mendigar amor, sempre amor para Jesus. S (03-05-53)

Deixemo-nos abalar pelo convite de Alexandrina!

Empenhamo-nos a retribuir o amor de Jesus em modo tal que Ele nos possa dizer também, como a Alexandrina:

“Amas-me quando choras, quando sorris:
Amas-me na dor e na alegria.
Amas-me no silêncio ou falando.
Amas-me em tudo.
Dia e noite, sobem ao Céu,
a cada momento,
os teus sofrimentos, o teu amor”.

S (21-03-47)

FIM

   

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