Alexandrina de Balasar

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PEREGRINAÇÃO ITALIANA A BALASAR

 

Balasar recebe ao longo do ano muitas peregrinações, as mais delas portuguesas. Mas também as recebe estrangeiras: para Outubro, por exemplo, anuncia-se uma da Irlanda. Que é que singulariza então a que veio nos dias 19 a 21?

São várias as razões: aqueles peregrinos vieram directamente de Itália para Balasar; trouxeram o ícone, que ofereceram, e o livro, que o explica; acompanharam-nos dois activos divulgadores da Beata Alexandrina; e veio ainda a iconógrafa.

Além disso, não é inteiramente ocasional a coincidência entre a sua vinda e a comemoração dos 175 anos da aparição da Santa Cruz.

Trata-se pois duma peregrinação de pessoas que possuem um conhecimento invulgar da Beata. A outros só lhes cabe «receber», estes podem «dar» alguma coisa.

Chegaram no dia 19, a meio da tarde. Cerca das seis horas celebraram missa na Igreja Paroquial e visitaram o túmulo que guarda os restos mortais da Beata Alexandrina. Era notória a emoção com que dele se abeiravam, demorando-se junto dele, de joelhos, em oração.

A opinião que ouvimos sobre o novo arranjo do túmulo foi muito favorável.

O dia 20 foi o da visita à Casa da Alexandrina, mas foi também o da apresentação do ícone – da versão portuguesa, pois a versão italiana ficou em Nave, na Itália, numa casa salesiana.

Da parte da tarde, houve uma longa oração em italiano frente ao ícone, seguindo o guião do respectivo livro explicativo, mesmo que a sua bênção só viesse a ter lugar pelas 20h30, com a participação duma assistência calculada em 400 pessoas.

Sobre esta obra de arte, que vem enriquecer o património da Igreja de Balasar (que este ano completa um século de existência), deve-se reter que se trata duma pintura muito culta, inclusive com várias palavras em grego. Nas cartela, lêem-se a frase de S. Paulo «completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo» e o lema da Alexandrina «amar, sofrer, reparar».

A iconógrafa, Doménica Ghidotti, estava emocionada, o que revela quanto investiu na preparação que antecedeu a concepção daquele trabalho.

O Pároco de Balasar levou o P.e Pier Luigi e a Maria Rita ao Centro de Estudos da Beata Alexandrina. Puderam aí apreciar, por exemplo, vários documentos relativos à Santa Cruz, como a cópia da sentença eclesiástica de 1834, os quatro ex-votos, até um exemplar do romance As Duas Fiandeiras, bem como alguns espécimes documentais menos comuns referentes à Beata Alexandrina.

Antes, tivera lugar uma visita ao primitivo túmulo da Alexandrina, recentemente recuperado.

Entre os peregrinos, contava-se uma sobrinha do P.e Humberto Pasquale; quem naturalmente não pôde vir foi a Prof.ª Eugénia Signorile, que contudo nada tem perdido da sua determinação e está sempre pronta a conceber e a abraçar novos projectos.

A Prof.ª Maria Rita espera proximamente vir a concluir o DVD  sobre a Beata Alexandrina para que um dia veio a Portugal filmar.

Em Outubro, estarão de novo em Balasar o P.e Pier Luigi e a Prof.ª Maria Rita.

O opúsculo sobre o ícone tem por título Alexandrina, icona della Pasqua del Signore e é seu autor o P.e Pier Luigi Cameroni;  mas contou com a colaboração de várias pessoas, como a própria Doménica Ghidotti, o P.e Erino Leoni, a Prof.ª Maria Rita, o P.e Jorge Zanardini, a fotógrafa Bárbara Vizzardi, o gráfico André Marconi e o tradutor do texto para português.

Constituem-no duas partes, a de língua italiana e a de língua portuguesa. Cada uma delas, por sua vez, contém a descrição do ícone e o longo e muito cuidado guião de oração. Acrescem a isto as abundantes e óptimas lustrações, num papel excelente.

A cerimónia da bênção desta bela peça iconográfica contou com a presença de cerca de 400 devotos da Alexandrina.

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