«Ao longo destes seis
anos, como pároco de Balasar – escreve o Padre José Granja na
introdução ao seu
livro – Deus
concedeu-me a graça de poder conhecer um pouco da dimensão profunda
de toda a mística da Beata Alexandrina. Muitas pessoas me pediram
que lhes cedesse os textos que fomos partilhando e saboreando todas
as quintas-feiras de cada mês. A publicação dos seus escritos está
longe de ser possível fazê-lo e sobretudo um estudo crítico de todo
o seu património espiritual, doutrinal e místico.
Durante o meu ano
sabático, passado junto da Mãezinha, em Fátima, pude ir lendo mais
um pouco, do muito que há para ler, da nossa Beata Alexandrina. Veio-me
ao pensamento publicar as orações feitas, em cada sexta-feira, no
ano 1941.»
É asim que o bom Padre
José Granja, que agora é o Reitor da Basílica dos Congregados em
Braga, se exprime.
A ideia de nos oferecer
estas orações compostas pela nossa querida Beata, foi-lhe certamente
inspirada, não só “porque muitos lhe pedissem”, mas também e
sobretudo porque era essa a vontade de Jesus, que prometeu tornar
mais conhecida, após a morte, a “Doentinha de Balasar”, como tão
meigamente era chamada pelos seus contemporâneos.
Honra-me que tenha
escolhido para a capa do seu livro uma das minhas composições
(Afonso Rocha). |