Alexandrina de Balasar

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SÃO JOÃO BAPTISTA DE VILA DO CONDE

PadroeiroSão João Baptista

 

NA ONDA DA EUCARISTIA…

 

HINO AOS SACRÁRIOS

 

Sobre este hino escreve o P.e Humberto Pasquale que ele «tem o ritmo dum salmo» e que «é pontilhado de arrebatamentos poéticos e percorrido pelo ardor seráfico de Francisco de Assis». O P.e Mariano Pinho fala dele como «canto precioso de louvor que recorda o Canto ao Sol de S. Francisco ou o Benedicite». O Casal Signorile, por sua vez, chama-lhe «estupendo Cântico de Oferta»: «O seu amor (de Alexandrina) abrasado, incontido, transbordando do coração cheio, irrompe num estupendo Cântico de Oferta».

 

Ó meu Jesus, eu quero que cada dor que sentir, cada palpitação do meu coração, cada vez que respirar, cada se­gundo das horas que passar, sejam

actos de amor para os vossos Sacrários.

Eu quero que cada movimento dos meus pés, das mi­nhas mãos, dos meus lábios, da minha língua, cada vez que abrir os meus olhos ou os fechar, cada lágrima, cada sorriso, cada alegria, cada tristeza, cada atribulação, cada distracção, contrariedades ou desgostos, sejam

actos de amor para os vossos Sacrários.

Eu quero que cada letra das orações que reze, ou oiça rezar, cada palavra que pronuncie ou oiça pronunciar, que leia ou oiça ler, que escreva ou veja escrever, que cante ou oiça cantar, sejam

actos de amor para com os vossos Sacrários.

Eu quero que cada beijinho que Vos der nas vossas santas imagens ou da vossa e minha querida Mãezinha, nos vossos santos ou santas, sejam

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu quero que cada gotinha de chuva que cai do céu para a terra, toda a água que o mundo encerra, ofe­recida às gotas, todas as areias do mar e tudo o que o mar contém, sejam

actos de amor para os vossos Sacrários.

Eu Vos ofereço as folhas das árvores, todos os frutos que elas possam ter, as florzinhas oferecidas pétala por pé­tala, todos os grãozinhos de sementes e cereais que possa haver no mundo, e tudo o que contêm os jardins, campos, prados e montes, ofereço tudo como

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu Vos ofereço as penas das avezinhas, o gor­jeio das mesmas, os pêlos e as vozes de todos os animais, como

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu Vos ofereço o dia e a noite, o calor e o frio, o vento, a neve, a lua, o luar, o sol, a escuridão, as estrelas do firmamento, o meu dormir, o meu sonhar, como

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu Vos ofereço tudo o que o mundo encerra, todas as grande­zas, riquezas e tesouros do mundo, tudo quanto se passar em mim, tudo quanto tenho costume de oferecer-Vos, tudo quanto se possa imaginar, como

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, aceitai o Céu, a terra, o mar, tudo, tudo quanto neles se encerra, como se esse «tudo» fosse meu e de tudo pudesse dispor e oferecer-Vos como

actos de amor para os vossos Sacrários.

 

NOTA HISTÓRICA

 

S. João Baptista de Vila do Conde é uma paróquia com um riquíssimo património histórico: o Mosteiro de Santa Clara, com a sua igreja gótica e os outrora chamados Dormitórios Novos (o mosteiro), que datam de meados do séc. XVIII, o aqueduto que levava a água de Terroso para as Clarissas (apesar de terem ali tão próximo o rio Ave), a Igreja Matriz, os Conventos de S. Francisco e do Carmo, o Instituto de S. José (das Irmãs Doroteias), a Igreja da Misericórdia, a da Lapa, etc.

Na Matriz, onde foram baptizados os escritores Eça de Queirós e José Régio, recebeu a Beata Alexandrina o Crisma.

Em Vila do Conde morreu em exílio, em tempos da Primeira República, um arcebispo bracarense.

 

   

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