Alexandrina de Balasar |
JUNQUEIRA Padroeiro – São Simão
NA ONDA DA EUCARISTIA…
A CEIA PASCAL
Despede-Se da Mãe
Senti como se a Mãezinha beijasse e abraçasse pela última vez Jesus. Que doçura era a d’Ela! Que triste foi a despedida! Oh, como falavam um ao outro aqueles Corações! Uniram-se os Seus rostos santíssimos e seus lábios. Mais unidos ficaram para a dor os seus inocentes Corações. Uniram-se os Seus divinos Corações e rostos. Uniram-se os Seus amores para não mais se separarem. Choravam as Suas almas. Jesus beijou-A; e aquele beijo foi de despedida. Deixou no Coração da Mãezinha raios de fogo: foram fios, foram prisões de amor que Os deixaram para sempre unidos. Jesus foi para Horto e ficou com a Mãezinha. A Mãezinha ficou foi com Jesus. De A Paixão de Jesus em Alexandrina Maria da Costa
«Fazes a comunhão espiritual?»
No Processo Informativo Diocesano, a Felismina Martins deu este testemunho sobre a devoção da Alexandrina para com o Santíssimo: «Depois dos êxtases da Paixão, levantava-se, ia até junto da janela, donde se via a torre da igreja, e cantava coisas muito bonitas ao Santíssimo Sacramento. Coisas que ninguém conhecia, nem palavras nem música. Inculcava nos outros a devoção ao Santíssimo Sacramento. Um dia perguntou-me: «Fazes a comunhão espiritual?» E ensinou-me estas duas jaculatórias: “Meu amor sacramentado, visito-Te com o coração e recebo-te com afecto” e “Ó Jesus, amo-Te, adoro-Te no sacrário abandonado e em todos os sacrários do mundo”».
NOTA HISTÓRICA
Esta paróquia, que ficava como outras suas vizinhas no caminho de Sant’Tiago, deve a sua celebridade principalmente ao mosteiro dos cónegos regrantes que aí existiu entre os séculos onze e dezoito. É notável a sua igreja.
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