Alexandrina de Balasar |
Alexandrina recebe Alexandrina trasmite
Este livrinho oferece um pequeno florilégio dos escritos da Beata Alexandrina.
Todas as “flores” levam a indicação, quer do campo do que foram colhidas, quer da data em que desabrocharam. Os nossos agradecimentos à pintora Brenda Hunter pela capa e ao “Grupo da Beata Alexandrina”[1] pelo contributo económico que tornou possível esta realização. O sinal (...) indica um fragmento omitido. Ao contrário os três pontos ... sem parêntesis estão no texto.
APRESENTAÇÃO
Se quiséssemos apresentar ao leitor estas palavras da Beata Alexandrina, correríamos o risco de empobrecê-las. Quem pelo contrário tiver a graça de as ler directamente, como saíram do seu coração enamorado de Jesus, experimentará o mundo dos Santos e ficará de tal modo fascinado com ele que nele há-de desejar entrar. Alexandrina soube fugir ao pecado deitando-se de olhos fechados não no vazio, mas entre os braços do seu único Amor, Jesus Crucificado. Com Ele e por Ele bebeu até ao fundo o cálice da Paixão, dia após dia, noite após noite, sem alguma vez negar o que quer que fosse seu Amado: doença, imobilidade, humilhações, isolamento e sofrimentos quase ininterruptos. Por isso Jesus concedeu-lhe o dom místico de reviver os episódios dolorosíssimos da Sua Paixão. E ela tudo aceitou sem um lamento, sempre transformada numa chama de amor oblativo que se alimentava em Jesus e que se comunicava aos irmãos, necessitados de se acenderem naquele fogo divino. Uma vez Jesus chegou a dizer-lhe: “Os teus espinhos na terra serão transformados em esplêndidas rosas, no Céu”. Assim foi com ela, assim seja para todos nós. P.e Máximo Astrua INTENÇÃO
Jesus, erguendo-se, exclamou em alta voz:
“Quem
tiver sede venha a Mim,
Como diz a
Escritura:
Todo o verdadeiro cristão deve acolher este divino convite: mergulhar em Jesus, sorver a sua Vida, assimilá-la para comunicá-la depois aos irmãos. Sirva-nos como exemplo a Beata Alexandrina! Por isso é apresentada aqui uma recolha de pequenos fragmentos dos seus escritos: dir-nos-ão quanta sede de Jesus tinha a Alexandrina, quanto cria em Jesus e quantos rios de água viva levou aos seus irmãos. Os fragmentos seleccionados são breves, incisivos; são “incandescentes” pois jorram do seu coração inflamado de amor e vão atingir o coração do leitor incendiando-o no mesmo amor. A recolha é dividida em duas partes: Parte I, em que se vê a Alexandrina que tem sede, mergulha em Jesus e bebe. Parte II, em que a Alexandrina lança jorros que no correr dos séculos formarão rios.
Eugénia
Signorile [1] Trata-se dum grupo eucarístico-mariano existente em Goregonzola, Milão, criado pela a Prof.ª Eugénia Signorile.
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