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P. MARIANO PINHO
- HOMEM DA PROFECIA -
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O P. Mariano Pinho ao longo de todo o acompanhamento espiritual de Alexandrina revelou-se um homem com uma linguagem profética no sentido de antever e anunciar o que se ia passar com Alexandrina. Na 2ª carta que ele escreve a Alexandrina, que data de 30/8/33, ele chama-lhe, como vamos ver abaixo, ESPOSA de Cristo. Jesus nos seus colóquios com Alexandrina vai utilizar muitas vezes este trato, de ESPOSA, e a primeira vez que o faz é em 34. Na carta de Alexandrina ao P. Mariano Pinho com da-ta de 27/9/34 ela diz: «Quer saber como me diz Nosso Senhor algumas vezes, quando começa a falar-me? “Mi-nha filha, minha querida filha, minha amada, minha esposa, minha dileta, eis-Me muito dentro da tua al-ma”».

Beato João Paulo II na homilia da beatificação, 25 de Abril de 2004, chama a Alexandrina “ESPOSA DE SAN-GUE”.

Transcrevo parte da 2ª carta do P. Mariano Pinho a Ale-xandrina Maria da Costa:

“Quando vejo alguém a sofrer, e a sofrer tanto como a Alexandrina, todo o meu empenho é aliviar, se é possível, esses sofrimentos, e se Nosso Senhor, em Seus desígnios misericordiosos, o não permite, ao menos procuro aju-dar com a Sua graça os pobres doentinhos a levarem a sua cruz com muita resignação, com muito amor e até com entusiasmo, por se verem parecidos nas suas dores com Jesus crucificado e participantes muito de perto na sua missão de redentores do mundo.

E se alguma vez deparo com uma alma assim resignada e cheia de amor ao seu sofrimento e compreendo bem o valor da sua cruz, sinto uma grande consolação espiritual por ver que Nosso Senhor ainda é muito amado na terra e ainda há quem generosamente deseja poder imitá-Lo na Sua Paixão.

Bem haja a Alexandrina, que assim se esforça por mostrar o seu amor a Nosso Senhor e às almas! Continue resignada e contente, cantando os mimos do Senhor com a sua alma, que assim a quis crucificada (para ser mais digna esposa Sua) nesse leito de dor atroz, onde se encontra há 14 anos.

Oh! Se no Céu pudesse haver saudades, muitas saudades lá haveria de ter a Alexandrina ao lembrar-se desse seu calvário e dessa cruz; é ela que lhe está preparando as mais belas joias da sua coroa no Céu”.

Para além desse trato de ESPOSA o P. Marino Pinho revela toda a sua solicitude de pai espiritual para com uma alma que sofre, consolando-a e fortalecendo-a na sua união com o mistério de Cristo.

Padre José Granja,
Reitor da Basílica dos Congregados, Braga.

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