Nasceu
em Trento, em 25 de novembro de 1774. Aos 18 anos vestiu o hábito
agostiniano no convento de São
Marcos. Passou pois pelo
noviciado de Bolonha, tendo seguido a Roma e de novo a Bolonha para
os estudos de filosofia e da teologia. Por ocasião da invasão
das tropas napoleónicas teve de abandonar o Estado pontifício,
retornando a Trento, onde no ano de 1797 foi ordenado. Viveu no
convento de São Marco ao final de 1809, ano em que o Mosteiro
foi fechado por ocasião da supressão religiosa operada
pelo governo da região.
Retornando
à família, dedica-se à assistência de
jovens, fazendo da própria casa uma escola gratuita.
Continua esta actividade até o retorno do governo austríaco,
conquistando em breve tempo a estima e consideração do
povo e isso estendeu-se à autoridade civil, que o nomeou
Inspector Geral da Escola de Trento.
Padre
Estevão decidiu, porém, permanecer fiel à sua
profissão religiosa. Diante da impossibilidade de concretizar
isso na sua cidade, já que o governo não permitia a
reabertura do convento de São Marco, abandona a carreira
escolar e refugia-se à Bolonha, no estado Pontifício,
onde em breve espaço se reabilita na vida religiosa. A
autoridade civil de Trento, apressadamente o convida a retornar,
respondendo resolutamente que se encontra unido à Deus através
dos votos religiosos e que sua amantíssima Mãe é
a Religião.
Foi
excelente mestre do noviciado. Consagrou-se, nos últimos anos
da sua vida ao ministério paroquial de Genezzano, vindo à
morrer em 2 de fevereiro de 1840. Seu corpo repousa no Santuário
do Bom Conselho, em Genezzano. Foi proclamado beato por São
Pio X em 1904. É o primeiro pároco elevado à
honra dos altares. A sua memória litúrgica celebra-se
em 3 de fevereiro
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