Dionísio (ou Dinis), cuja data e lugar de nascimento se ignora, foi
o vigésimo quinto Papa, da Igreja Católica. Foi eleito no dia 22 de
julho de 259 e ocupou a Cadeira de Pedro até sua morte, em 26 de
dezembro de 268.
Pensa-se – e
talvez com uma certa razão – que ele nasceu na Grécia.
Dionísio foi eleito um ano após o martírio do Papa Sisto II (ou
Xisto), em 258. A Santa Igreja teve difi-culdades em eleger um
sucessor para Sisto por causa das violentas perseguições que os
cristãos sofriam nesse tempo. Quando as perseguições diminuíram,
Dionísio foi eleito bispo de Roma.
O
imperador Valeriano foi capturado e morto pelo rei da Pérsia, em
260. O novo imperador, Galiano, emitiu um édito de tolerância,
trazendo aos cristãos um período de paz e de tranquilidade e dando
um estatuto legal à Igreja.
Para
Dionísio, coube a tarefa de reorganizar a Igreja Romana, que havia
caído em grande desordem, na sequências das numerosas perseghuições
sangretas que subira.
Tendo
recebido protestos de alguns fiéis de Alexan-dria, ele exigiu do
bispo desta cidade, também chamado Dionísio, explicações sobre a sua
doutrina sobre a relação de Deus com o Logos.
Preocupando-se das necessidades dos cristãos, Dionísio enviou
grandes somas de dinheiro para as igrejas da região da Capadócia,
que tinham sido devastadas durante as perseguições, para reconstruir
as igrejas e resgatar os que estavam presos. Ele trouxe ordem à
Igreja e procurou estabelecer a paz, junto ao Imperador Galiano, que
tinha emitido um édito de tolerância, que durou até 303.
Dionísio foi o primeiro papa que não é assinalado como mártir.
Faleceu em 26 de Dezembro de 268 de morte natural. Está sepultado na
Catacumba de São Calisto.
Adaptação : Afonso Rocha |