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Da Beata Alexandrina
à Beata Maria Dröste zu Vischering
ou Maria do Divino Coração

A CONSAGRAÇÃO DO MUNDO
AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

 

Há uma Beata alemã com ligação a Portugal e cujo percurso biográfico lembra muito proximamente o da Beata Alexandrina; trata-se de Maria Dröste zu Vischering ou Maria do Divino Coração.

O mais significativo dos pontos que tem em comum com a Beata de Balasar é que também ela foi mensageira de Jesus para uma consagração do mundo, a que se fez ao Sagrado Coração de Jesus em 1899.

A Beata Maria Dröste zu Vischering nasceu em 8 de Setembro de 1863 em Münster, Alemanha, na católica família de sete filhos do Conde e da Condessa Clement Dröste zu Vischering. Neste aspecto, que diferença do que se passou com Alexandrina!

A menina cresceu no ambiente saudável do Castelo de Darfield. Aos 15 anos foi para a escola de um convento dirigido pelas Irmãs do Sagrado Coração em Riedenburg. Aí desenvolveu um ainda maior amor ao Sagrado Coração.

Aos 18 anos sentiu o chamamento à vida religiosa e oito anos mais tarde integrou-se nas Irmãs do Bom Pastor, que cuidavam de raparigas em situação difícil. O seu nome religioso foi Maria do Sagrado Coração e tomou votos perpétuos com 28 anos.

Vindo ao confronto com a nossa Beata, deve ficar bem claro que a Alexandrina nunca foi freira e por isso não deve ser chamada «Irmã Alexandrina»; ela é irmã apenas no sentido da fraternidade que une todos os cristãos.

Maria do Sagrado Coração foi bem sucedida no seu trabalho com as jovens e atribuía tudo isso ao Sagrado Coração de Jesus. Dizia: "Quando se pede ao seu Divino Coração por uma alma, Ele nunca recusará, embora às vezes peça muita oração, sacrifício e sofrimento."

Em 1894 foi enviada a Lisboa e em Maio para o Porto, onde se tornou Madre Superiora do convento. Foi então que Jesus lhe apareceu em visões, fazendo-lhe saber que queria que o Papa consagrasse o mundo inteiro ao Seu Sagrado Coração (a mais significativa aproximação à Alexandrina).

Ela deu conhecimento desta mensagem especial a Leão XIII em Junho de 1898 e em Janeiro de 1899. Em Maio deste ano o Papa escreveu a encíclica Annum Sacrum, que incluía a desejada consagração ao Sagrado Coração.

A 8 de Junho, a Madre Maria recebia pessoalmente duas cópias da Encíclica enviadas pelo Santo Padre. Faleceu horas depois, após recitar as Primeiras Vésperas que davam início à Festa do Sagrado Coração. Durante os últimos três anos sofreu muito de uma doença na espinha que a levou a uma progressiva paralisia. (Mais uma aproximação à caminhada de Alexandrina.)

Depois de um Tríduo solene a nível mundial, o Papa Leão consagrou toda a humanidade ao Coração de Jesus em 11 de Junho de 1899, um sábado. Afirmou então: "Este é o maior acto do meu pontificado!"

O Papa recebera antes os pais da Madre Maria e disse-lhes:

"Dizei à vossa filha que a consagração do mundo ao Sagrado Coração que me pediu será feita em todas as catedrais e igrejas do mundo; e dizei-lhe que isto é consequência do que ela me informou e que eu espero daqui as maiores graças para o mundo inteiro."

Por desejo seu, o seu corpo não foi levado para a terra natal, pois isso «para uma pobre freira não interessa”.

A Beata Madre Maria está sepultada na Igreja do Convento do Bom Pastor em Ermesinde, Porto. Quarenta e cinco anos após o seu falecimento, o corpo da Madre Maria foi encontrado incorrupto! Foi declarada Venerável pela Igreja em 1964 e beatificada pelo Papa Paulo VI em 1975.

Ver igualmente:
http://alexandrina.balasar.free.fr

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