Patrístico do período
pré-nissénico nascido em Hierápolis, Ásia Menor, que veio a ser
nomeado (171) Bispo da Frígia,
região
da Ásia Menor, e compôs quatro apologias. O historiador Eusébio
(263-340) traçou o paralelo entre a Apologia de Mélito e a do Bispo
da Frígia e mencionou que este escreveu ainda cinco livros Aos
Gregos (177), dois Sobre a Verdade (180).
Durante o século II um
considerável número de gentios com sólida formação intelectual
ingressou na Igreja. O facto de terem aderido ao Evangelho os
obrigava ao confronto com a filosofia gentílica. Para defenderem a
fé dos ataques dos perseguidores, e também dos detractores, muitos
escreveram obras inteiras de apologética, ficando por isto
conhecidos como Apologistas. Entre os mais conhecidos apologistas
citam-se Quadrato, Aristão, Milcíades, Melitão, Aristides de Atenas
e Justino, Taciano assírio, Atenágoras de Atenas, Teófilo de
Antióquia e Hérmias ou Amónio Hermeiou.
Como Bispo de
Hierápolis destacou-se como radical opositor ao montanismo, doutrina
pregada por Montano (Século II), um frígio que com as duas mulheres,
Maximila e Priscila, confessava ter recebido o carisma da profecia.
Surgindo na Frígia, o montanismo se espalhou rapidamente, mas
encontrou vivas oposições da Igreja. Essas diversificações surgiram
especialmente no início do segundo século.
A data em que começa o
movimento montanista é imprecisa, embora Eusébio, nas suas Crónicas,
a fixa em meados da segunda metade do século II (172). |