Que saibamos, nos escritos da Beata Alexandrina não há menção expressa de outros países lusófonos que não sejam Portugal e Brasil. Mas para uma pessoa tão atenta às necessidades das missões e como membro da LIAM (Liga Intensificadora da Acção Missionária) e até sua “tesoureira espiritual”, a Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, até Timor e ainda Macau e os territórios indianos que então Portugal administrava hão-de ter estado repetidamente no seu pensamento. O Padre Veríssimo, no livro Beata Alexandrina, Irmã Missionária, demora-se a mostrar a relação estreita que a sua congregação teve com a Crucificada do Calvário. Além do Padre José Alves Terças e outros, distingue o Padre Felício. Foi a ele que ela dirigiu estas palavras:
Sempre que eu possa ter algum préstimo para as coisas de V. Rev.cia estou pronta a fazê-lo. Eu não valho nada, mas amo muito as missões. Dava se fosse preciso a minha vida por elas. Tanto gostava de saber que todas as almas conheciam e amavam a Nosso Senhor! Quem não há-de amar as missões e orar pelos missionários que são os porta-vozes de Jesus! O Padre Felício estava em Angola no momento da morte da Beata Alexandrina. Mas foi a ele que a Deolinda quis oferecer a pequena e original imagem do Menino Jesus crucificado que aqui copiamos do livro do Padre Veríssimo. Ela está em inteira concordância com estas palavras que a mesma Beata escreveu:
Toda
a vida de Jesus foi Horto e Calvário. Juntamos, também do mesmo livro, a nota deixada pelo Padre Felício sobre a imagem do Menino Jesus crucificado, onde se fala de Angola. As visitas vindas dos países lusófonos africanos e de Timor ainda são pouco frequentes, atrás mesmo de certos países africanos, com excepção de Angola. Este país, porém, já em Maio de 2009 conseguiu colocar-se entre os 30 visitantes mais assíduos.
José Ferreira
O autor deste texto envia daqui um abraço ao Sr. Bispo da Diocese de Viana, junto a Luanda, D. Joaquim Ferreira Lopes, de quem foi colega em Singeverga, já lá vão uns 45 anos. J. F. |