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Afonso Maria Fusco
Sacerdote, Fundador, Santo
1839-1910

Afonso Maria Fusco nasceu no dia 23 de março de 1839, na cidade italiana de Angri, em Salerno. A família era de origem camponesa e com profundas raízes cristãs. Ainda pequeno, revelou seu carácter manso, humilde, sensível à oração e aos pobres. Aos onze in-gressou no Seminário de Nocera, onde foi ordenado sacerdote treze anos depois.

O povo era cativado pela sua evangelização cuja pre-gação era profunda, simples e eficaz.

A vida quotidiana de padre Afonso era de um sacer-dote zeloso, que guardava no coração o desejo de cumprir a missão que Jesus lhe havia pedido em so-nho, pouco antes de concluir o seminário: fundar uma Congregação de Irmãs e um Orfanato.

Em 1878, foi procurado por Madalena Caputo, mais tarde Irmã Crucifixa, que desejava se consagrar a Deus na vida religiosa. Dias depois outras três jovens lhe pediram a mesma orientação. Por isto, aprovei-tando os anseios destas jovens, padre Afonso acele-rou a fundação da Congregação das Irmãs Baptis-tinas do Nazareno, destinada à formação de religio-sas dedicadas a uma vida de pobreza, de união com Deus, de caridade empenhada no cuidado e na ins-trução das órfãs pobres.

Assim, a Obra estava fundada. A casa para as órfãs recebeu o nome de Pequena Casa da Providência. Começaram a chegar outras postulantes e as primei-ras órfãs, e com elas, também as dificuldades, as lu-tas, as oposições e as duras provas. padre Afonso aceitou tudo, com total confiança e disponibilidade à von-tade de Deus. Até mesmo, quando o bispo pediu sua demissão da função de director da Obra, motivado por acusações infundadas; e por fim quando as Irmãs da Casa em Roma, tiveram a ideia de uma separação. Estes foram para ele momentos de grandes sofrimentos, que o faziam rezar com o coração angustiado.

Dirigia o Instituto com grande sabedoria e prudência e, como pai amoroso, observava as Irmãs e as órfãs. Numa época em que a instrução era privilégio de poucos, proibida aos pobres e às mulheres, padre Afonso não poupava sacrifícios para dar às crianças uma vida serena, o estudo e uma pequena profissão, para for-mar cidadãos honestos e cristãos convictos. Quis que suas Irmãs estudassem, para estarem habilitadas a en-sinar os pobres através da instrução e da evangelização.

A tenacidade da sua vontade, ancorada na Divina Providência, a colaboração sábia e prudente da Irmã Cru-cifixa, o estímulo do amor a Deus e ao próximo, permitiram o rápido desenvolvimento da Obra. O crescente pedido de assistência e o aumento das órfãs e de crianças abandonadas, impulsionaram a abertura de novas casas em outras regiões da Itália.

Padre Afonso Maria Fusco morreu no dia 6 de fevereiro de 1910. A notícia causou forte comoção na popula-ção que, acompanhou os funerais daquele que consideravam o “Santo dos pobres”. O Papa João Paulo II, em 2001, o proclamou beato exaltando seu exemplo de educador e protector dos pobres e necessitados, a ser seguido por todos os sacerdotes. As suas Irmãs, hoje estão espalhadas em quatro Continentes e o festejam neste dia.

FONTE: www.vatican.va/

 

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